Darwin

"Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças" - Charles Darwin

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

A Mistura da Ciência à Poesia

Descobri um poema surpreendente na página do facebook de um amigo e colega dos tempos de faculdade. A mistura da ciência à poesia. A prova de que tudo é possível. Partilho-o aqui no blogue.

Geologia, para quem a ama
Vê a mistura da ciência à poesia

Conhecer a Terra, s
ua essência
Sua estrutura, nosso berço, nossa cama
É como desvendar um grande mistério
Escondido em sua dinâmica e evolução
Entender suas riquezas, fonte de todo minério
E a personalidade de cada formação

É fazer uma grande viagem ao passado
Através de éons, eras e períodos
Reconstituindo em cada fóssil encontrado
A conexão dos elos perdidos!

É a compreensão do poder expresso em sua insígnia:
O fenômeno de um vulcão em pranto
Fazendo gerar a rocha ígnea
Das lágrimas que vêm do manto

E a observação das dobras, fraturas, falhas e do sismo
Frutos de choques na crosta e suas entranhas
Nos fornece a condição do metamorfismo
E a razão das mais belas montanhas

É constatar que apesar de todo processo de destruição
Desagregando as rochas em fragmentos
A natureza promove a reconstrução
Fazendo surgir a rocha de sedimentos

E no cerne deste conhecimento
Procura-se o mapa do tesouro
Trazendo esperança de desenvolvimento
Cravada em ferro, óleo, prata ou ouro

E permite-nos combater a ameaça
Vinda de uma inadequada ocupação
Orientando o homem a prevenir-se da desgraça
Após deslizamentos, abatimentos e erosão

Ah! E sobre a implacável sede contemporânea
Refletida em desertos de areia e osso
A ciência faz jorrar a água subterrânea
Realizando o milagre de um simples poço

Respeitar o planeta Terra
E compreender sua essencialidade
É o ponto de partida
Para a manutenção da vida
Da humanidade



Creio que seja da autoria da Drª Maria Giovana Parizzi

Fonte: Estudando Geologia

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